segunda-feira, 27 de abril de 2015

A História dos Foguetes


O sonho de conhecer o céu e a exploração espacial é tão antigo como a imaginação do homem quando se pôs a observá-lo. Os mitos antigos das culturas de todo o mundo narram histórias de heróis que tentam conquistar os céus ou o sonho de voar como Ícaro. Mas, para transformar o sonho do voo espacial em realidade, seria necessário desenvolver tecnologias que pudessem propulsionar os exploradores espaciais além da Terra, para o espaço e esta tecnologia seria a construção de foguetes.


Criação da pólvora:


Os chineses criaram a pólvora, entre os séculos IX e X. O explosivo era usado em cerimônias religiosas em que se atiravam tubos de bambu com pólvora ao fogo. Eles acreditavam que o barulho da explosão afugentaria espíritos malignos. Observando o efeito da pólvora, decidiram realizar um experimento: instalar um pavio no tubo. Quando acessos, os bambus subiam como fogos de artifício. Logo perceberam que o aparato poderia funcionar como propulsor de outros objetos – ou seja, como foguetes. Os chineses tiraram proveito da descoberta para aperfeiçoar instrumentos de guerra. Registros indicam que, no século XIII, o exército chinês amarrava flechas aos bambus com pólvora para tentar impedir a invasão dos mongóis.
Anos depois, os rudimentares foguetes chineses tornaram-se conhecidos de povos europeus e árabes. Séculos mais tarde, deram origem aos foguetes modernos.

Criação dos foguetes:

Em 1903, o cientista russo KonstantinTsiolkovsky afirmou que o foguete poderia ser a solução para a tão sonhada conquista do espaço. O primeiro a lançar um foguete com fins espaciais foi o físico norte americano Robert Goddard, em 1926, mas o aparelho subiu 40 metros e espatifou-se no chão logo em seguida.
O marco da história dos foguetes ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial. Os alemães aterrorizaram Londres com os V-2, desenvolvidos pelo engenheiro Werner Von Braun. Esses foguetes viajavam centenas de quilômetros a grande altitudes, carregando bombas avassaladoras. Concebidos de armas de destruição, os v-2 serviram como base para futuros foguetes.
A corrida especial entre Estados Unidos e União Soviética, as duas potências mundiais do pós-guerra, fez o limite humano ultrapassar a estratosfera. Mais do que produzir potentes foguetes, era preciso construir compartimentos nos quais o homem pudesse viajar. A União Soviética dominou primeiro a tecnologia espacial. Depois do lançamento de 93 satélites – muitos tripulados por animais que voltaram com vida -, a partir de 1957, os soviéticos decidiram que havia chegado a hora de enviar o primeiro ser humano a o espaço. Para isso, construíram a Vostok, uma nave de 5 toneladas e com uma minúscula cabine para o tripulante. Em 12 de abril de 1961, Yuri Gagarin partiu rumo ao espaço, deu uma volta na órbita da Terra e retornou a salvo. Sobre a visão que teve do espaço, disse: “A Terra é Azul”. Estava aberta a porta para o enorme e inexplorado universo.
Com o final da guerra, Von Brawn e outros engenheiros passaram a trabalhar no programa espacial dos Estados Unidos. Foi dele o projeto do Saturno V, o foguete de 110 metros de altura que levou a nave Apollo 11 à Lua.
E o Brasil não fica de fora desta história, em 2006, Marcos César Pontes, tornou-se o primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão na Estação Espacial Internacional (EEI), denominada “missão centenário”


Como funciona um foguete :




O princípio de funcionamento dos foguetes é explicado pela Terceira Lei do Movimento de Newton: “A toda ação se opõe uma reação de igual intensidade em sentido contrário”. Quando enchemos um balão de borracha ele fica redondo porque o ar exerce pressão igual em todas as direções. Mas se abrirmos o gargalo do balão o ar escapa. E como a mesma força que sai pelo gargalo também atua em sentido contrário, na parede oposta do balão, ele voa para frente. Esta é a “reação” descrita por Newton. Quando a pólvora negra queima dentro do tubo do foguete, os gases quentes da sua combustão também saem para trás, sem obstáculo. E o foguete avança para frente, no sentido das forças opostas ao escape, que exercem pressão na parede interna do foguete.







Fonte:


https://educacaoespacial.files.wordpress.com/2010/10/os-foguetes-ii_revisado.pdf
http://www.astropontes.org.br/wp/projetos/olimpiada-astropontes/campeonato-de-foguetes-a-agua/historia-dos-foguetes/

Foguete de Água