terça-feira, 20 de outubro de 2015

Relatório

Nomes:

Gabriela Bernardes , 06
Isabella Lourenço, 11
Júlia Vasconcelos, 16

Carrinho:




Procedimentos:

Recortou-se um pedaço de madeira;
Fixou-se a ratoeira, parafusando-a;
Fixou-se os dois eixos;
Colocou-se as rodinhas (4) nos eixos;
Instalou-se uma haste na ratoeira;
Amarrou-se um pedaço de barbante na haste;

Problemas
Soluções
Foi recortado um pedaço muito grande de madeira, fazendo com que a massa do carrinho fosse maior e sua velocidade menor.
Foi recortada boa parte dessa madeira, diminuindo a massa do carrinho.
Tendo uma ratoeira pequena, sua mola é mais fraca, fazendo com que a velocidade do carrinho não fosse tão alta.
Foi trocada a mola, por uma de outra ratoeira maior, ou seja, mais forte. Aumentando sua velocidade.
Alavanca maior que o eixo, e muito pesada.
Trocada por uma haste menor e mais leve.
Rodinhas lisas, tendo então pouco atrito fazendo com que o carrinho patinasse.
Foi colocado um pequeno pedaço de borracha (papel EVA) em volta das rodinhas de trás do carrinho.

Física no projeto:
Velocidade, Energia Cinética, Força, Massa, Tração, Força Elástica.

Cálculos:

Peso
P=m/g                           
P=400/10
P=40

Velocidade média

Tempo
Distancia
Velocidade Média
206 segundos
3 metros
               ------------------
192 segundos
3 metros
               ------------------
181 segundos
3 metros
               ------------------
 Média: 193 segundos
 Média: 3 metros
               Média: 64,3 m/s


Conclusão:

Concluímos que atingimos o objetivo esperado, afinal conseguimos construir um carrinho onde a ratoeira era a única força presente e cumprimos a prova mínima estabelecida.


segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Modelos de carrinhos pesquisados

http://pt.wikihow.com/Construir-um-Carrinho-de-Ratoeira
http://omundofisica.blogspot.com.br/p/carrinho-ratoeira.html
http://falandofisicamente.blogspot.com.br/p/carrinho-de-ratoeira.html

Carrinho Movido a Ratoeira

Introdução:


A finalidade deste desafio é desenvolver métodos eficazes de transformação de energia potencial em cinética. Para isso, serão aplicados conhecimentos sobre máquinas simples para construir um veículo que usará uma ratoeira para propulsão. A eficiência da máquina é crucial, pois vencerá a competição o veículo mais rápido e que não queime os limites da pista.


A física envolvida:

Energia

Desde o início do século XX, a humanidade tem passado por um processo de transformações sem precedentes na História. A produção industrial e agrícola cresce continuamente, as cidades tornam-se cada vez maiores e esse processo tem uma conseqüência: precisa-se cada vez mais de energia.
Com o aperfeiçoamento das máquinas, foi possível diminuir seu tamanho e aumentar sua potência. Inicialmente as máquinas eram usadas como bombas de água, depois passaram a ser usadas na indústria têxtil e serrarias. No final do século XVIII, surgem as primeiras locomotivas.

O que é energia?

Apesar de sua enorme presença na vida de todos e de sua importância como conceito científico nas explicações dos fenômenos naturais, é muito difícil expressar por meio de uma definição o que é energia. Em física existe uma definição: energia é a capacidade de realizar trabalho. Mas essa definição não agrada nem mesmo aos físicos, pelas limitações que ela tem. Quando vemos uma lâmpada iluminando uma sala dizemos que ela está emitindo energia luminosa. É difícil imaginar como essa energia luminosa, emitida pela lâmpada e que se espalha pela sala, pode ser vista como uma "capacidade de realizar trabalho".
Assim, a compreensão do conceito de energia não vem do conhecimento de sua definição, mas sim da percepção de sua presença em todos os processos de transformação que ocorrem em nosso organismo, no ambiente terrestre ou no espaço sideral. No mundo macroscópico, das galáxias, estrelas e dos sistemas planetários, ou no microscópico, das células, moléculas, dos átomos ou das partículas subatômicas.
Tipos de energia

Podemos encontrar vários tipos de energia, dos quais se destacam duas categorias associadas ao movimento: energia potencial (energia de posição) e energia cinética (energia do movimento), que somadas nos dão a energia mecânica.

Em = Ep + Ec

Na categoria geral de energias do tipo potencial estão as energias que representam um potencial de interação armazenado por via de uma determinada posição relativa. Estas energias podem ser libertadas e convertidas noutras formas de energia, alterando o estado do sistema. A energia potencial está associada a uma força restauradora (tende a puxar um objeto à sua posição inicial quando o objeto é deslocado).

Energia Potencial

A energia potencial é um tipo de energia que está relacionada com a configuração do sistema, ou seja, esta relacionada com as posições do objeto. Podemos dizer também que energia potencial é a energia que pode vir a se torna energia cinética. Existem vários tipos de energia potencial, as mais conhecidas são as: gravitacional e a elástica.

A fórmula da energia potencial gravitacional é:

Ep.g = m . g . h

A fórmula da energia potencial elástica é:
E = ( k . x² ) / 2

Energia Potencial Elástica


Na ratoeira serão usadas molas de distendimento e compressão radial também conhecidas como molas de torção sendo que as equações e conceitos das molas de flexão, que são as mais comuns, não poderão ser aplicadas a estas.


Molas de torção são aquelas cuja solicitação predominante é a da torção. A mola de torção mais simples é chamada barra de torção. É constituída por uma barra de seção circular de eixo retilíneo, presa por uma extremidade e sujeita na extremidade livre a um momento que age num plano normal ao eixo da barra. Age como mola quando coliga elasticamente dois órgãos mecânicos que devem submeter-se a afastamentos angulares elásticos relativos. O coeficiente de rigidez torcional é dado por Kt = Mt/j e representa o momento torsor necessário para que a seção da extremidade livre da barra gire de um ângulo j = 1 radiano; este é tanto maior quanto maior é o módulo de elasticidade transversal G do material e do momento de inércia polar Jp, da barra, e quanto menor é o comprimento l da barra. Demonstra-se, também, que a energia potencial elástica absorvida pela barra é igual a (1/2) K.
Neste projeto a mola que aciona a ratoeira é na verdade um reservatório de energia potencial. Quando a ratoeira é armada, esta mola armazena uma boa quantidade de energia, que depois se transforma em energia cinética quando ela se desarma, ou seja, se transformará em energia cinética pois o carrinho irá adquirir movimento.

Primeira Lei de Newton
Lei I: Todo corpo continua em seu estado de repouso ou de movimento uniforme em uma linha reta, a menos que seja forçado a mudar aquele estado por forças aplicadas sobre ele.
Conhecida como princípio da inércia, a Primeira lei de Newton afirma que a força resultante (o vetor soma de todas as forças que agem em um objeto) é nulo, logo a velocidade do objeto é constante. Consequentemente:
Um objeto que está em repouso ficará em repouso a não ser que uma força resultante aja sobre ele. Um objeto que está em movimento não mudará a sua velocidade a não ser que uma força resultante aja sobre ele.
Newton apresentou a primeira lei a fim de estabelecer um referencial para as leis seguintes. A primeira lei postula a existência de pelo menos um referencial, chamado referencial newtoniano ou inercial, relativo ao qual o movimento de uma partícula não submetida a forças é descrito por uma velocidade (vetorial) constante.
No momento em que desprendemos a haste e fazemos com que energia potencial elástica seja transformada em energia cinetica. A energia cinética demonstra que o carrinho de ratoeira está em movimento, e esse continuará em movimento até que seje aplicado uma força contra contraria ao movimento. A principal força contraria ao movimento é a Força de Atrito.

Força de Atrito


Definimos força de atrito como uma força contrária ao movimento de um corpo. A força de atrito aparece em razão das rugosidades existentes nas superfícies dos corpos. O atrito depende da força normal entre o objeto e a superfície de apoio, quanto maior for a força normal maior a força de atrito. Matematicamente podemos calcular a força de atrito a partir da seguinte equação:Fat = μ.N., na qual Fat é a força de atrito; μ é a constante de atrito do material e N é a força normal, referente à força exercida pelo piso no carrinho.

Temos dois tipos de força de atrito:
Coeficiente de atrito dinâmico ou cinético: presente a partir do momento que o corpo efetua deslocamento.
Coeficiente de atrito estático: presente quando o corpo se encontra na iminência do movimento, ou seja, no princípio da atuação da força externa. A força de atrito estático é maior que a força de atrito dinâmico.

Relação Velocidade x Atrito


Em condições normais, o automóvel “arranca” sem que as rodas escorreguem sobre a estrada, isto é, sem derrapar, e portanto o atrito é estático. Se o carro “arrancar” derrapando, o atrito é cinético. Pressionando o acelerador, aumentamos a velocidade de rotação das rodas, ω, e portanto a velocidade do centro de massa, vCM (notar que vCM = ωR, sendo R o raio das rodas). A força de atrito estático (de módulo variável) tem de aumentar. Enquanto ela não atingir o valor máximo, o carro pode acelerar. Como a força de atrito cinético tem módulo inferior a esse valor máximo, podemos concluir que se consegue uma maior aceleração ao “arrancar” com atrito estático, isto é, evitando que o carro derrape.
No carrinho esta relação deverá ser bastante relevada pois o sucesso do carrinho depende do seu deslocamento e portanto derrapadas no início do movimento serão apenas desperdício da força acumulada na mola da ratoeira e portanto deverá ser evitada. Por essa razão nas rodas serão colocadas faixas de borracha para que o atrito entre a roda e o chão aumente.

Velocidade angular
Para caracterizar a rotação de todos os pontos de uma roda, basta saber qual o ângulo formado por um ponto qualquer em relação ao ponto central em um determinado intervalo de tempo.

A velocidade angular (w) é expressa por:

w = (deslocamento angular)/(intervalo de tempo) = Dj/Dt ... (rad/s)


Nota 1: Rodas acopladas a um mesmo eixo têm mesma velocidade angular, mesmo período e mesma freqüência (ilustração abaixo, esquerda):

w1 = w2 <==> V1/r1 = V2/r2 <==> V1/V2 = r1/r2




Por essa razão serão usadas rodas maiores pois para uma mesma velocidade do eixo será imprimida uma velocidade menor na roda o que resulta em menor velocidade do centro de massa e por fim menor velocidade do carrinho, aumentando o atrito em relação ao chão.
O centro de massa acima citado seria o carrinho se o considerássemos como um ponto e que normalmente se relaciona com o centro de gravidade que por sua vez é o ponto de equilíbrio do corpo.

Terceira Lei de Newton

Lei III: A toda ação há sempre uma reação oposta e de igual intensidade: ou as ações mútuas de dois corpos um sobre o outro são sempre iguais e dirigidas em direções opostas.
A Terceira lei de Newton, ou Princípio da Ação e Reação, diz que a força representa a interação física entre dois corpos distintos ou partes distintas de um corpo. Se um corpo A exerce uma força em um corpo B, o corpo B simultaneamente exerce uma força de mesma magnitude no corpo A— ambas as forças possuindo mesma direção, contudo sentidos contrários. Como mostrado no esquema ao lado, as forças que os esquiadores fazem um no outro são iguais em magnitude, mas agem em sentidos opostos. Repare que, embora as forças sejam iguais, as acelerações e ambos não o são necessariamente: quanto menor a massa do esquiador maior será sua aceleração.
As duas forças na terceira lei de Newton têm sempre a mesma natureza. A exemplo, se a rua exerce uma força ação para frente no pneu de um carro acelerando em virtude do atrito entre este pneu e o solo, então também é uma força de atrito a força reação que empurra o asfalto para trás.
De forma simples: a força é a expressão física da interação entre dois entes físicos: há sempre um par de forças a agir em um par de objetos, e não há força solitária sem a sua contra-parte. As forças na natureza aparecem sempre aos pares e cada par é conhecido como uma par ação - reação.
Aplicando a terceira lei de Newton encontramos a reação Normal. Em física, força normal é uma força de reação que a superfície faz em um corpo que esteja em contato com esta, essa força é normal à superfície.
É utilizada para calcular a força de atrito
Lembrando que a força normal é igual, EM MÓDULO, a força peso no caso de planos paralelos e coincidentes, mas não constituem um par de ação e reação.
A força peso é uma força de campo, enquanto a força normal é uma força de contato. Para constituirem um par de ação e reação, ambas deveriam ser forças do mesmo tipo.
Quando se pressiona uma campainha há a força normal do seu dedo contra a campainha, ao mesmo tempo que existe a reação (Terceira lei de Newton): a campainha faz força contra o seu dedo.
É a força de superfície contra superfície.
A força normal existe sempre que há contato entre o corpo e a superfície de apoio, independentemente de essa superfície ser ou não horizontal. A direção da força é sempre perpendicular à superficie de apoio.

Carrinho de Ratoeira

Gabriela Bernardes - construção
Isabella Lourenço - testes
Júlia Vasconcelos - pesquisas

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Defeitos Encontrados

Defeito: apesar do veda-rosca presente na rolha ainda há um grande vazamento após certo tempo de uso.
Solução: providenciar mais roscas para estas serem trocadas quando apresentarem desgaste.

Defeito: O paraquedas não abriu.
Solução: iremos pesquisar a maneiras certas para dobra-lo e o seu tamanho ideal, afinal o paraquedas é essencial para obtermos um desempenho bom na competição.

Defeito: após alguns testes enchendo a garrafa de água, acabou molhando também o seu exterior, umedecendo as fitas que prendiam tanto o paraquedas como as asas do foguete, fazendo com que eles acabassem se soltando.
Solução: iremos trocar as fitas do foguete por fitas isolantes, para evitar que elas se soltem.

Defeito: a bomba utilizada pelo grupo é muito fraca.
Solução: conseguimos uma outra bomba que será usada no próximo teste.

Defeito: ao puxarmos a trava a base fica estável e se movimenta junto.
Solução: vamos prender a base em um bloco para que esta permaneça imóvel.

Testes



Essa semana realizamos alguns testes com o nosso foguete, para detectarmos seus defeitos e realizarmos seu aprimoramento.




Teste com o Foguete de Água - 1

Teste com o Foguete de Água - 2

Teste com o Foguete de Água - 3

Teste com o Foguete de Água - 4

Teste com o foguete sem paraquedas.

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Construção da Base

A aluna Júlia Vasconcelos realizou a construção da base do foguete




Construção do Foguete

As alunas Gabriela Santos Bernardes e Isabella Lourenço, realizaram a construção de três foguetes. Sendo dois deles feitos de papelão e um feito de isopor.












Novo Grupo

Após passar por um período conturbado as integrantes chegaram a conclusão que o melhor para todas era a separação do grupo, desta forma o novo grupo 3 é composto pelas alunas:

Gabriela Santos Bernardes, 06
Isabella Gomes Lourenço, 11
Júlia Vasconcelos Moreira, 16

sexta-feira, 22 de maio de 2015

Relatório Semanal

Construção do para-quedas

Construção do Para-quedas

Nesta quinta-feira a dupla responsável pelo para-quedas (Gabriela Bernardes e Isabella Lourenço) se reuniu e construiu o para-quedas que será usado no foguete.





sexta-feira, 15 de maio de 2015

Relatório Semanal

Divisão dos trabalhos

Divisão de Trabalho

Foi decidido pelo grupo que as integrantes:

Júlia Vasconcelos e Geovana Galvão serão as responsáveis pela montagem da base do foguete.
Ana Beatriz e Giovanna Agostinho serão responsáveis pela construção dos foguetes.
Isabella Lourenço e Gabriela Bernardes serão responsáveis pela construção dos para-quedas.

Relatório Semanal

Pesquisa sobre as olimpíadas.

quinta-feira, 7 de maio de 2015

OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA (OBA) e a MOSTRA BRASILEIRA DE FOGUETES (MOBFOG)



   Organizadas anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), são eventos abertas à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de alunos. Os participantes devem estar entre o primeiro ano do ensino fundamental e o terceiro ano do ensino médio.
   A OBA e a MOBFOG ocorre totalmente dentro da própria escola, tem uma única fase, sendo realizada no ano letivo. Ao final da competição todos os alunos recebem um certificado de participação e , caso tenham ganho, as suas respectivas medalhas. Todos os professores envolvidos no processo, os diretores escolares e a escola também recebem os seus certificados.

Ps: para mais informações acesse o site: http://www.oba.org.br/site/index.php

Relatório Semanal

Pesquisa sobre a história dos foguetes

segunda-feira, 27 de abril de 2015

A História dos Foguetes


O sonho de conhecer o céu e a exploração espacial é tão antigo como a imaginação do homem quando se pôs a observá-lo. Os mitos antigos das culturas de todo o mundo narram histórias de heróis que tentam conquistar os céus ou o sonho de voar como Ícaro. Mas, para transformar o sonho do voo espacial em realidade, seria necessário desenvolver tecnologias que pudessem propulsionar os exploradores espaciais além da Terra, para o espaço e esta tecnologia seria a construção de foguetes.


Criação da pólvora:


Os chineses criaram a pólvora, entre os séculos IX e X. O explosivo era usado em cerimônias religiosas em que se atiravam tubos de bambu com pólvora ao fogo. Eles acreditavam que o barulho da explosão afugentaria espíritos malignos. Observando o efeito da pólvora, decidiram realizar um experimento: instalar um pavio no tubo. Quando acessos, os bambus subiam como fogos de artifício. Logo perceberam que o aparato poderia funcionar como propulsor de outros objetos – ou seja, como foguetes. Os chineses tiraram proveito da descoberta para aperfeiçoar instrumentos de guerra. Registros indicam que, no século XIII, o exército chinês amarrava flechas aos bambus com pólvora para tentar impedir a invasão dos mongóis.
Anos depois, os rudimentares foguetes chineses tornaram-se conhecidos de povos europeus e árabes. Séculos mais tarde, deram origem aos foguetes modernos.

Criação dos foguetes:

Em 1903, o cientista russo KonstantinTsiolkovsky afirmou que o foguete poderia ser a solução para a tão sonhada conquista do espaço. O primeiro a lançar um foguete com fins espaciais foi o físico norte americano Robert Goddard, em 1926, mas o aparelho subiu 40 metros e espatifou-se no chão logo em seguida.
O marco da história dos foguetes ocorreu no final da Segunda Guerra Mundial. Os alemães aterrorizaram Londres com os V-2, desenvolvidos pelo engenheiro Werner Von Braun. Esses foguetes viajavam centenas de quilômetros a grande altitudes, carregando bombas avassaladoras. Concebidos de armas de destruição, os v-2 serviram como base para futuros foguetes.
A corrida especial entre Estados Unidos e União Soviética, as duas potências mundiais do pós-guerra, fez o limite humano ultrapassar a estratosfera. Mais do que produzir potentes foguetes, era preciso construir compartimentos nos quais o homem pudesse viajar. A União Soviética dominou primeiro a tecnologia espacial. Depois do lançamento de 93 satélites – muitos tripulados por animais que voltaram com vida -, a partir de 1957, os soviéticos decidiram que havia chegado a hora de enviar o primeiro ser humano a o espaço. Para isso, construíram a Vostok, uma nave de 5 toneladas e com uma minúscula cabine para o tripulante. Em 12 de abril de 1961, Yuri Gagarin partiu rumo ao espaço, deu uma volta na órbita da Terra e retornou a salvo. Sobre a visão que teve do espaço, disse: “A Terra é Azul”. Estava aberta a porta para o enorme e inexplorado universo.
Com o final da guerra, Von Brawn e outros engenheiros passaram a trabalhar no programa espacial dos Estados Unidos. Foi dele o projeto do Saturno V, o foguete de 110 metros de altura que levou a nave Apollo 11 à Lua.
E o Brasil não fica de fora desta história, em 2006, Marcos César Pontes, tornou-se o primeiro astronauta brasileiro a participar de uma missão na Estação Espacial Internacional (EEI), denominada “missão centenário”


Como funciona um foguete :




O princípio de funcionamento dos foguetes é explicado pela Terceira Lei do Movimento de Newton: “A toda ação se opõe uma reação de igual intensidade em sentido contrário”. Quando enchemos um balão de borracha ele fica redondo porque o ar exerce pressão igual em todas as direções. Mas se abrirmos o gargalo do balão o ar escapa. E como a mesma força que sai pelo gargalo também atua em sentido contrário, na parede oposta do balão, ele voa para frente. Esta é a “reação” descrita por Newton. Quando a pólvora negra queima dentro do tubo do foguete, os gases quentes da sua combustão também saem para trás, sem obstáculo. E o foguete avança para frente, no sentido das forças opostas ao escape, que exercem pressão na parede interna do foguete.







Fonte:


https://educacaoespacial.files.wordpress.com/2010/10/os-foguetes-ii_revisado.pdf
http://www.astropontes.org.br/wp/projetos/olimpiada-astropontes/campeonato-de-foguetes-a-agua/historia-dos-foguetes/

Foguete de Água