quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Mangonel


      O Mangonel foi a catapulta mais comum usada durante o período medieval, devido à sua versatilidade e capacidade de manobra, seu único problema foi que ele não era muito preciso. É um estilo de catapulta que funciona puxando um braço longo com um balde ligado para baixo formando um ângulo de 90º de equilíbrio. Ao fazer isso irá armazenar energia potencial na tensão dos cabos e no braço. A tensão é armazenada como em uma mola. Ao contrário da Ballista o Mangonel não libera sua energia de uma forma linear, o braço faz um arco (parte de um círculo) com raio igual ao comprimento do braço. Portanto, a energia potencial é transferida na rotação da energia cinética. Quando o braço para a 90º os conteúdos são projetados em uma trajetória horizontal.

   O Mangonel foi utilizado para arremessar inúmeros objetos, dentre eles:
-Pedras
-Postes de madeira afiados e dardos
-Fogo
-Panelas de fogo grego
-Mortos, em alguns momentos, corpos mutilados
-Animais mortos
-Toda a matéria em decomposição
-Cal


Referências:
https://sites.google.com/site/physicsofcatapults/home/how-a-catapult-works-the-physics/mangonel
https://translate.google.com.br/#en/pt/


segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Curiosidades Sobre a Catapulta...



Tendo como função auxiliar o grupo, esta postagem foi realizada pela integrante Isabella Lourenço.

       Antes da invenção dos canhões e das armas de fogo, as catapultas eram importantes armas de guerra. Uma catapulta era uma máquina simples, usada para lançar projéteis, ou objetos pesados, contra um inimigo, com grande força e a grandes distâncias.
       Havia diversos tipos de catapultas. O mais básico era feito de um longo braço de madeira com um grande receptáculo na ponta. Um tubo rotatório, chamado sarilho, ficava preso a esse braço. Uma corda era presa a ele e colocada ao redor do sarilho, dando várias voltas. Na base do braço ficava um conjunto de cordas.
       Para preparar a catapulta, os soldados apertavam a corda, girando o sarilho. Com isso, as cordas na base do braço eram torcidas, ficando cada vez mais apertadas. Os soldados então colocavam no receptáculo uma pedra muito grande ou outros objetos, e depois soltavam a corda. As cordas em volta da base se desenrolavam todas ao mesmo tempo e o braço se movia para frente, lançando sua carga. Uma catapulta grande era capaz de arremessar uma pedra por até 460 metros de distância.
       As catapultas em geral eram usadas para destruir muros de castelos. Para atacar um castelo, normalmente era necessária mais de uma. As catapultas também eram usadas para arremessar lanças contra um exército inimigo quando este avançava.Os exércitos usavam catapultas grandes e pequenas. As menores eram montadas sobre rodas e levadas para as batalhas. Carpinteiros que viajavam com os exércitos construíam catapultas ao longo do percurso até as batalhas. As de grande porte geralmente ficavam em um só lugar e eram usadas pelos moradores das cidades e dos castelos para se defender.
       As primeiras catapultas surgiram no século XIII a.C. Os romanos da Antiguidade aprimoraram o artefato e construíram catapultas sobre rodas. Os exércitos de hoje usam equipamentos baseados na catapulta para lançar mísseis e aviões.


Origem

   As catapultas foram usadas em guerras durante toda a história. Elas apareceram na Europa no início da Idade Medieval e eram amplamente usadas pelos franceses, que as levaram para a Inglaterra em 1216, durante a Batalha de Dover. As catapultas perderam espaço com a introdução da pólvora no século 14.


Usos

    A catapulta era usada para atirar projéteis contra, e sobre, as muralhas de um castelo, ou cidade. Era uma arma fundamental durante a guerra, destruindo a proteção dos habitantes mais rapidamente. Ela foi a primeira arma biológica. Animais em decomposição e corpos infectados com a peste negra eram atirados sobre a muralhas para espalhar a doença entre os habitantes. Objetos em chamas também eram usados para matar em grande quantidade de uma vez só, principalmente os guardas nas ameias das muralhas. Enquanto isso, pedras eram jogadas para quebrar o castelo em si, ou a muralha da cidade, e expor as pessoas escondidas.



Tipos de catapultas

     A balista era, basicamente, uma grande besta que atirava diversas flechas e dardos, seguindo uma trajetória horizontal, semelhante a passar um prato rapidamente, de um lado para o outro, sobre uma superfície plana. As manganelas eram catapultas enormes e com rodas, capazes de atirar pedras e outros projéteis, à grandes distâncias, normalmente contra as muralhas dos castelos. Os itens eram colocados em uma tigela ou balde e atirados com um braço, também conhecido como onagro. O poderoso Trabuco era usada atirar muitas pedras, ou objetos em chamas, de uma só vez. Era considerada a catapulta mais perigosa de todas.



Construção

     A Europa Medieval era coberta por uma densa floresta, então havia sempre madeira disponível. A falta de estradas significava que catapultas grandes eram impossíveis de transportar. O comandante decidiria que tipo de catapulta era necessária, e os engenheiros eram os responsáveis por construí-la, enquanto os habitantes do local observavam.


Referências :
[http://www.ehow.com.br/quais-usos-catapultas-medieval-info_195933/]
[http://escola.britannica.com.br/article/480925/catapulta]

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Trebuchet



                                                   


                   A catapulta trebuchet é de origem chinesa e foi introduzida na Europa pelo leste mediterrâneo entre os povos árabes ao fim do século VI. Com as invasões muçulmanas, acabou sendo levada para o resto da Europa, substituindo as antigas catapultas devido ao seu incomparável poder de destruição.
. A trebuchet é diferente de outros tipos de catapultas pelo fato de que usa um contrapeso de grande massa para projetar o objeto que era lançado, porém ainda era utilizada a força humana. Com a chegada da idade média os engenheiros da época conseguiram atingir o maior estágio em relação ao potencial desse mecanismo, quando utilizaram a força da gravidade ao seu favor, e criaram a catapulta trebuchet com um contrapeso pênsil, assim conseguiram converter a imensa energia dos blocos em queda para atirar projéteis dezenas de vezes mais pesados e a distancias muito maiores, causando danos extremos ao seu alvo, visto que agora os objetos lançados adquiriam uma altura muito maior.
                  O funcionamento da Trebuchet é muito simples, consiste-se em um gigantesco braço de alavanca, com um tipo de bolsa de couro em uma extremidade, onde colocava-se o projétil, enquanto na outra extremidade ficava o contrapeso, que era erguido. Travava-se o mecanismo e quando liberado, o contrapeso descia em velocidade, erguendo a extremidade da outra ponta realizando o lançamento.
                  O contrapeso inicialmente era preso diretamente ao braço de alavanca, porém com o aperfeiçoamento do sistema, percebeu-se que havia um ganho de eficiência se o contrapeso estivesse dentro de uma caixa suspensa, que girava livremente na hora do disparo. Com essa melhoria, estava pronta a tão famosa e temida catapulta trebuchet!


Referências:

http://catapultasenai.blogspot.com.br/2013/03/historia-referente-catapulta-desdeseu.html

http://fisica-em-acao.blogspot.com.br/2012/09/tipos-de-catapulta.html

http://ageofsenai.blogspot.com.br/2013/03/catapulta-um-pouco-sobre-historia-e.html

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

"Estilingue Gigante"

Concha:  Pedras com até 200 quilos eram lançadas a mais de 500 metros de distância


Força elástica:  Cordas feitas de tendões de cavalo eram responsáveis pela força do equipamento. Quanto mais esticadas, maior a tensão entre a haste e a base


Corda da haste:  Apressava o ato de puxar a haste para baixo depois do lançamento

 
Haste:  Amarrada à base, a haste exigia pelo menos quatro homens para ser baixada


Novelo trançado:  
Para regular a força, os artilheiros enrolavam as cordas da haste


Guerreiros:  A máquina exigia uma equipe de no mínimo seis homens

Referência: http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/primeira-catapulta-433537.shtml

sábado, 23 de agosto de 2014

Catapulta

          Descendente do estilingue e do arco e flecha, essa máquina foi a principal arma de guerra até a utilização bélica da pólvora, no século 14. Ela foi criada na Grécia em 400 a.C. e a cada vez que decidia uma batalha era modernizada e aumentava sua difusão pelas cidades gregas – em algumas, havia pátios de defesa compostos apenas por armas de molas. O mecanismo também foi muito usado por Alexandre, o Grande, em suas batalhas no Oriente, e sua tecnologia não se perdeu com os romanos. A catapulta armazena energia para liberar de uma única vez, tinham como função inicial a derrubada de muros de castelos e fortes com o uso de pedras. Com o tempo ela foi usada para atear fogo nas cidades fortificadas com pedras banhadas de líquidos inflamáveis ou até mesmo ferro quente. Era possível também usar a catapulta como arma biológica, catapultava-se contra as tropas organizadas animais vivos, vespeiros, cestos cheios de escorpiões, serpentes venenosas, enxames de abelhas enfurecidas, sacos com enxofre, estopa e brasas a arder que produziam um fumo asfixiante, além de ratos.
          Também foram usadas em campos abertos, para isso, era necessário fazer marcas de alcance. Mantinha uma boa distância do exército inimigo e atiravam pedras de teste, a fim de marcar uma faixa de distancia. Assim quando os exércitos inimigos entrassem nesta faixa de alcance, os projéteis eram arremessados, o que destruía a formação inimiga.
          Catapultas Medievais variaram muito em forma, tamanho e modelo. Algumas delas são:
-Trebuchet
-Ballista
-Mangonel


Referências:
http://aprendizesnafisica.blogspot.com.br/2012/09/a-historia-da-catapulta.html
http://guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/primeira-catapulta-433537.shtml
http://www.superinteressante.pt/index.php?option=com_content&view=article&id=1208:qual-foi-a-arma-mais-nojenta&catid=9:artigos&Itemid=83

sábado, 28 de junho de 2014

Maratona de Férias



Francisco Caruso












       Francisco Caruso, nascido no Rio de Janeiro, em 1959, graduou-se em Física na UERJ, em dezembro de 1980; concluiu seu Mestrado no CBPF, em dezembro de 1983, com o Prof. Alberto Santoro, e doutorou-se na Università degli Studi di Torino, na Itália, com o Prof. Enrico Predazzi, em setembro de 1989. Atualmente é Professor Adjunto da UERJ, onde ingressou em agosto de 1981, e Pesquisador Titular do CBPF, onde ingressou em outubro de 1988. Sempre teve uma participação muito ativa nas duas instituições. Na UERJ, participou, desde o início, do projeto de criação do Mestrado do Instituto de Física, foi o relator da reforma curricular de 1993, liderou o movimento de reestruturação departamental e criou o Departamento de Física Nuclear e Altas Energias do IF/UERJ, em novembro de 1991. Neste departamento, criou os grupos de Física Experimental de Altas Energias e de Fenomenologia e tem continuamente apoiado o desenvolvimento dos dois grupos. No CBPF foi, durante pouco mais de 5 anos, o Coordenador da Pós-Graduação, uma das mais bem conceituadas do país; foi Chefe do LAFEX - Laboratório de Cosmologia e Física Experimental de Altas Energias - por 2 anos, e implantou o Programa de Vocação Científica, em parceria com a Fiocruz. Filiado a algumas sociedades, é também membro da Secretaria Regional da SBPC-Rio. Recebeu, em março de 1996, o prêmio Jovem Cientista do CNPq.
Sua produção acadêmica constitui-se de: 35 artigos publicados em revistas com árbitro, de circulação internacional; 22 trabalhos publicados em atas de conferências ou como capítulos de livro; 15 quinze artigos de divulgação científica; 7 livros editados; 4 catálogos; 9 artigos em jornais; 2 vídeos e mais de uma dezena de outros escritos.
Dedica-se, principalmente, à pesquisa científica em FENOMENOLOGIA HADRÔNICA.


http://www.cbpf.br/~caruso/fcn/apresentacao/apresentacao.htm

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Cientista Patrono : Nicolelis critica a mídia e a FIFA por ignorarem o chute com o exoesqueleto

   

         Miguel Nicolelis dedicou 17 meses de trabalho para entrar pra a história da ciência mundial.O cientista brasileiro permitiu que um paraplégico andasse na abertura da Copa do Mundo, renovou a esperança de milhões de pessoas pelo mundo, mas nem assim recebeu o devido respeito da imprensa brasileira e da FIFA.


“A FIFA deveria responder pela edição das imagens que impediu que a demonstração fosse transmitida na integra”, publicou ele hoje em seu Twitter. “...nenhuma resposta será dada aos manipuladores oficiais de informação e 'colonistas' científicos da Falha de SP e do Estadinho. A intenção desses veículos de sabotar o nosso trabalho ficou clara ao longo dos últimos 17 meses”. Segundo ele, esses veículos se prestam "à difamação de tudo de bom que é feito no Brasil".


    De fato, o trabalho, classificado por ele mesmo como “insano”, foi ignorado pela grande imprensa e esquecido pela FIFA, que dedicou não mais que dois segundos da transmissão da abertura ao momento mais aguardado da cerimônia.


Referência: http://mudamais.com/copa/nicolelis-critica-midia-e-fifa-por-ignorarem-o-chute-com-o-exoesqueleto


terça-feira, 10 de junho de 2014

Relatório de Física - Avião de Papel

Alberto Santos Dumont

       Alberto Santos Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873 no sítio Cabangu, no local que viria a ser o município de Palmira (hoje rebatizado em honra a ele), em Minas Gerais. Filho de Henrique Dumont, de ascendência francesa e engenheiro de obras públicas, e de Francisca Santos Dumont, filha de uma tradicional família portuguesa.
     Com Alberto ainda pequeno a família se mudou para Valença (RJ) e passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.     Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar. Ao chegar em Paris, admirou-se com os motores de combustão que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis e comprou um para si. Logo Santos Dumont estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.      Com a morte do pai, um ano depois, o jovem Santos Dumont sofreu um grande abalo emocional, mas continuou os estudos na Cidade-Luz. Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele. Mas procurava a solução para o problema da dirigibilidade e propulsão dos balões. Projetou então o seu número 1, com forma de charuto, com hidrogênio e motor a gasolina.
Primeiro vôo      No dia 20 de setembro de 1898 realizou o primeiro vôo de balão com propulsão própria. No ano seguinte voou com os dirigíveis número 2 e número 3. O sucesso de Santos Dumont chamou a atenção do milionário Henry Deutsch de la Muerte que no dia 24 de março de 1900 ofereceu um prêmio de cem mil francos a quem partisse de Saint Cloud, contornasse a torre Eiffel e retornasse ao ponto de partida em 30 minutos.     Santos Dumont fez experiências com os números 4 e 5. Em 19 de outubro de 1901 cruzou a linha de chegada com o número 6, mas houve uma polêmica graças a um atraso de 29 segundos. Em 4 de novembro o Aeroclube da França declarou-o vencedor. Além do Prêmio Deutsch recebeu do presidente Campos Salles outro prêmio no mesmo valor e uma medalha de ouro.      Em 1902 o príncipe de Mônaco, Alberto 1º, ofereceu um hangar para ele fazer suas experiências no principado. Santos Dumont continuou construindo seus dirigíveis. O numero 11 foi um bimotor com asas e o numero 12 parecia um helicóptero. Em 1906 foi instituída a Taça Archdeacon para um vôo mínimo de 25 metros com um aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria. O Aeroclube da França lançou o desafio para um vôo de 100 metros.
Com Edison e Roosevelt     Em abril de 1902 Santos Dumont viajou para os Estados Unidos onde visitou os laboratórios de Thomas Edison e foi recebido pelo presidente Theodore Roosevelt. Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, o 14-Bis voou por uma distância de 60 metros, a três metros de altura e conquistou a Taça Archdeacon. Uma multidão de testemunhas assistiu a proeza e no dia seguinte toda a imprensa louvou o fato histórico. O dinheiro do prêmio foi distribuído para seus operários e os pobres de Paris, como era o costume do inventor.     Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio Aeroclube. Santos Dumont não ficou satisfeito com os números 15 a 18 e construiu a série 19 a 22, de tamanho menor, chamadas Demoiselles.     Santos Dumont recebeu diversas homenagens na Europa e nas Américas, em especial no Brasil, onde foi recebido com euforia. Como o brasileiro não patenteava suas invenções, seus projetos foram aperfeiçoados por outros como Voisin, Leon Delagrange, Blériot, Flarman.
      Em 1909 ocorreram dois grandes eventos: a Semaine de Champagne, em Reims, o primeiro encontro aeronáutico do mundo e o desafio da travessia do Canal da Mancha. Nesse ano Santos Dumont obteve o primeiro brevê de aviador, fornecido pelo Aeroclube da França. Em 25 de julho de 1909, Blériot atravessou o canal da Mancha e foi parabenizado por carta pelo brasileiro.
Primeira Guerra Mundial     Cansado e com a saúde abalada, Santos Dumont realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910 retirou-se do convívio social. Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o início da Primeira Guerra Mundial. Aeroplanos começaram a ser usados na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas.      Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu retornar ao Brasil. No mesmo ano, participou do 11º Congresso Científico Panamericano nos Estados Unidos, tratando do tema da utilização do avião como forma de facilitar o relacionamento entre os países.      Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé "A Encantada": uma casa com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeiro com o pé direito. Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e Fazenda Cabangu, MG.     Em 1922, condecorou Anésia Pinheiro Machado, que durante as comemorações do centenário da independência do Brasil, fizera o percurso Rio de Janeiro-São Paulo num avião. Em janeiro de 1926, apelou à Liga das Nações para que se impedisse a utilização de aviões como armas de guerra. No mesmo ano, inventou um motor portátil para esquiadores, que facilitava a subida nas montanhas. Internou-se no sanatório Valmont-sur-Territet, na Suíça.      Em maio de 1927, chegou a ser convidado pelo Aeroclube da França para presidir o banquete em homenagem a Charles Lindberg, pela travessia do Atlântico, mas declinou do convite devido a seu estado de saúde. Passou algum tempo em convalescença em Glion, na Suíça e depois retornou à França.     Em 1928 veio ao Brasil no navio Cap Arcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se preparado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que fora batizado com seu nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos Dumont retornou a Paris.
Legião de Honra     Em junho de 1930 foi condecorado com o título de Grande Oficial da Legião de Honra da França. Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França. Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos Dumont doente na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge Dumont Villares que fosse buscar o tio.     De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La Plage, em maio de 1932. Antes, em junho de 1931 tinha sido eleito membro da Academia Brasileira de Letras.      Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem deixar descendentes.




Irmãos Wright

           Wilbur e Orville Wright realizam o primeiro vôo motorizado da história da aeronáutica. Os irmãos, eram ambos filhos do Bispo Milton Wright e de Susan Wright. A família Wright, devido à atividade do Bispo Milton, mudou frequentemente de cidade, o que impossibilitou Wilbur e Orville de concluírem os estudos, apesar das suas capacidades. Em 1889, os “Irmãos Wright” abriram uma tipografia, com o mesmo nome, onde imprimiam o seu próprio jornal.Foi assim que utilizaram, pela primeira vez, a designação “Irmãos Wright” No ano de 1892, começaram a reparar bicicletas e , no ano seguinte, abriram uma loja do mesmo ramo, em Greenfield. Em 1896, já produziam bicicletas com uma marca própria, “Van Cleaves and St. Clairs”. A 30 de maio de 1899, Wilbur escreveu para o “Smithsonian Institution” solicitando informação sobre questões aeronáuticas e, poucos meses depois, já tinha lido tudo o que havia sido publicado sobre aeronáutica. Nessa altura, Wilbur definiu os elementos essenciais que deveriam integrar uma “máquina voadora”: asas para permitir a sua elevação, uma fonte de energia para propulsão e um sistema de controle. Wilbur Wright descobriu, através de experiências com um papagaio de papel, um sistema revolucionário de “wing warping” ( em que as asas mudavam de posição conforme o vento ) para solucionar o problema do controlo. Em agosto do ano seguinte, Wilbur Wright construiu o seu primeiro “planador” (aparelho sem motor) e testou-o em Kitty Hawk, na costa da Carolina do Norte. Nos anos de 1902 e 1902, juntamente com Orville, realizou novas experiências de vôo, não conseguindo, no entento. Grande sucesso. Ainda em 1902, Wilbur e Orville começaram a trabalhar na construção de uma “máquina voadora”, desenhando e testando uma hélice, as asas e estudando o aproveitamento de um motor de 4 cilindro e 12 cavalos de potência. A 14 de dezembro, Wilbur fez a primeiratentativa de vôo, mas um problema na decolagem inviabilizou a esperiência, provocando pequenos danos no avião. Três dias depois, a 17 de dezembro de 1903, pelas 10h35m, os Irmãos Wright realizaram o primeiro vôo motorizado da história da aeronáutica, que teve a duração de 12 segundos e conguiu elevar-se a cerca de 35m de altura.




Origem

     A origem dos aviões de papel é normalmente atribuída a China Antiga, embora haja evidência de que foi desenvolvido e aperfeiçoado no Japão. Com a grande fabricação de papel na China, em 500 a.C., a arte da dobradura de papel logo se tornou popular. No entanto não é possível determinar onde e em qual forma o primeiro avião de papel foi feito, ou mesmo o tipo de papel usado.
   O avião de papel é feito, em geral, de uma única folha de papel, normalmente sem cortes e sem o us de colas ou adesivos, utilizando-se apenas a técnica de dobraduras. Por isso, a prática de construção de aviões de papel é muitas vezes referida como aerogami.
    O aerogami é uma parte do estilo artístico japonês origami, No origami, as dobraduras são usadas para a criação de modelos aerodinâmicos, como os aviões de papel. Com o passar do tempo, os aviões d epapel se tornaram bastante sofisticados, com alta no desempenho de vôo, e muito distante de suas origens no origami. Os desenvolvimentos de modelos permitiu resultados muito melhores na velocidade e altura que os aviões podem alcançar.

Referências:
HTTP: //fisicanavidag3.blogspot.com.br/2012/05/avião-de-papel.html
HTTP: //WWW.infoescola.com/artes/aerogami

Função dos Integrantes

Ana Beatriz Vieira Nº:03...........Testes, pesquisas;
Caroline Barreto Nº:05..............Pesquisar novos modelos de avião;
Gabriela  Bernardes Nº:10.........lançadora do avião de distância, montagem do relatório e redatora do blog;
Giovanna Agostinho Nº:12.........Pesquisas, redatora auxiliar do blog;  
Lara Flores Nº:18......................lançadora do avião de tempo;
Thaynara Leticia N:37................Pesquisa para o relatório;
Isabella Gomes Nº:38................Pesquisa para o relatório, anotações;

Tabela de tempo e distância

DISTÂNCIA


TEMPO



Velocidade Média



  Distância     10,20m
                  ------------ = -------- = 1,55 m/s
   Tempo        6,56s




Média de Distância= 7,97m
Média de tempo= 4,16s

 Distância
                ----------- = 1,91 m/s
  Tempo 



*OBS:Para calcular a VM (velocidade média) é necessário dividir a distância percorrida pelo tempo gasto. 

Grandezas Físicas


Material

PAPEL A4:

     O papel é feito a partir de fibras de celulose encontradas em madeiras de árvores como o eucalipto e o pinus. Para obtenção de pasta de celulose, a madeira é descascada e cortada em pequenos pedaços em um picador. Depois, os pedaços de madeira são misturados com água e soda cáustica em grandes tanques e cozidos para a separação da pasta de celulose. O eucalipto tem fibras de celulose mais curtas e isso fornece um papel de superfície bem lisa, usado principalmente para escrever e para fotocópias. O pinus possui fibras de celulose mais longas e por isso é usado para fazer papel de caixas e embalagens que precisam de maior resistência.
     As árvores utilizadas para fabricar papel são plantadas pelo homem e, portanto, são uma fonte renovável de matéria-prima.
    Para a fabricação de papel reciclado, os diversos tipos de papéis usados recebem o nome de aparas. São coletados pela Coleta Seletiva e levados para a Central de Triagem. Na Central de Triagem, as aparas são separadas dos demais materiais de embalagem e amarradas em fardos. Os fardos são vendidos para as fábricas de reciclagem de papel.
    As aparas são classificadas de acordo com o tipo de papel e quantidade de sujeira que elas contêm. Quanto mais limpa e selecionada for a apara, mais valiosa é, e melhor será o papel obtido de sua reciclagem.
    Na fábrica de papel reciclado, as aparas são misturadas com água em um grande liquidificador chamado hidrapulper. A massa obtida segue para o setor de limpeza onde são retirados materiais como metais, plásticos e areia. A pasta de celulose resultante vai para a máquina de fazer papel para a retirada da água, prensagem e secagem, formando, finalmente, a folha de papel reciclado.

Tipos de papeis recicláveis:
      Caixinhas Longa Vida, jornais e revistas, folhas de caderno, formulários de computador, papel de fax, envelopes, fotocópias, caixas e embalagens em geral, aparas de papel, rascunhos, provas, cartazes velhos
Não-Recicláveis
   Papel carbono, etiqueta adesiva, fita crepe, guardanapos, fotografias, tocos de cigarros, papéis sujos, papéis sanitários, papéis


Menos água

       A reciclagem do papel não exige processos químicos para a obtenção da pasta de celulose, diminuindo com isso a poluição do ar e rios. Reduz a necessidade do corte de árvores, há uma grande economia de água e gasta-se metade da energia usada para fabricar o papel a partir da madeira

http://www.planetareciclavel.com.br/sala_de_aula/Tetra_Pak/Caderno_do_aluno.pdf

Passo a passo

Tempo:

1-


2-


3-


4-


5-


6-


7-


Passo a passo

Distância:

1-



2-


3-


4-


5-


6-

 

Diferenças básicas

1- O avião de tempo é mais curto que o avião de distância
2- As asas do avião de distância são mais curtas que as asas do avião de tempo.
3-As asas do avião de distância são planas enquanto que  as asas do avião de tempo possui dobras.
4- O bico do avião de tempo é menor que o bico do avião de tempo.
5-O avião de tempo possui um formato onde se predomina uma forma quadrada já o avião de distância possui uma forma mais triangular.

Dificuldades

O avião não voava..............................................................Mudamos de avião
Não cumpria a prova mínima..............................................Adaptamos outras dobras ao avião
O avião de distância não voava em linha reta......................Realinhamos suas dobras
O avião de tempo  não permanecia no ar............................Dobramos as pontas de suas asas
O avião de tempo não permanecia muito tempo no ar........Realinhamos o ângulo de suas asas


Massa e Peso dos aviões:

Distância

Massa: 5g
Peso: 0.049N

Tempo

Massa: 5g
Peso: 0.049N

1º Lei de Newton

-Princípio da Inércia ou Primeira Lei de Newton
    "Todo corpo permanece em seu estado de repouso, ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar seu estado por forças impressas nele"
       Esse princípio indica que a velocidade vetorial de um ponto material, não varia. Se o ponto estiver em repouso permanece em repouso e, se estiver em movimento, permanece com velocidade constante realizando movimento retilínio e uniforme. Na prática não é possível obter um ponto material livre da ação de forças. No entanto, se o ponto material estiver sujeito a nenhuma força que atue sobre ele, ele estará em repouso ou descreverá movimento retilínio e uniforme. A existência de forças, não equilibradas, produz variação da velocidade do ponto material.
      A tendência que um corpo possui de permanecer em repouso ou em movimento retilínio e uniforme, quando livre da ação de forças ou sujeito a forças cuja resultante é nula, é interpretada como uma propriedade que os corpos possuem denominada Inércia.
     Quando maior a massa de um corpo maior a sua inércia, isto é, maior é sua tendência de permanecer em repouso ou em movimento retilínio e uniforme.
     Portanto, a massa é a constante característica do corpo que mede a sua inércia.
    Um corpo em repouso tende, por sua inércia, a permanecer em repouso. Um corpo em movimento tende, por sua inércia, a manter constante sua velocidade.
  No Avião de papel: Quando seguramos o avião e ele não se move (permanece em equilíbrio).

2º Lei de Newton


De acordo com a segunda Lei de Newton:
“A força resultante que atua sobre um corpo é proporcional ao produto da massa pela aceleração por ele adquirida”. 
Essa relação pode ser descrita com a equação:

Fr = m .a

Sendo:
Fr – Força resultante;
m – massa;
a – aceleração.
De acordo com essa Lei, para que se mude o estado de movimento de um objeto, é necessário exercer uma força sobre ele que dependerá da massa que ele possui. A aceleração, que é definida como a variação da velocidade com o tempo, terá o mesmo sentido da força aplicada.

     Ao aplicar uma força de 2N sobre um objeto, ele adquirirá uma aceleração maior quando a massa for 0,5 kg e uma pequena aceleração quando a massa for 4 kg. Isso significa que quanto maior a massa de um corpo, maior precisa ser a força aplicada para que se altere seu estado de movimento.
    Sendo a inércia definida como a resistência de um corpo para alterar seu estado de movimento, podemos dizer que a segunda lei de Newton também define a massa como a medida da inércia de um corpo.
      A força é uma grandeza vetorial, pois, precisa ser caracterizada por módulo, direção e sentido. A unidade no Sistema Internacional é o Newton, N, que representa kg m/s2.
      A segunda Lei de Newton também é chamada de princípio fundamental da dinâmica, pois, é a partir dela que se define a Força como uma grandeza necessária para se vencer a inércia de um corpo.
Força Peso
    A partir da Segunda Lei de Newton, também chegamos à outra importante definição na física, o Peso.
     A Força peso corresponde à atração exercida por um planeta sobre um corpo em sua superfície. Ela é calculada com a equação:
P = m . g
   Sendo g a aceleração da gravidade local.
   Apesar da massa de um corpo ser fixa, não é o que ocorre com o peso, por exemplo:
    Um corpo de massa 20 kg no planeta Terra, onde a aceleração da gravidade é 9,8 m/s2, possui o seguinte peso:
P = 20 . 9,8
P = 196 N
    O mesmo corpo, em outro planeta, como em Marte, onde g = 3,711 m/s2, possui o peso:
P = 20 . 3,711
P = 74,22 N
     Vemos que o peso no planeta Marte é bem menor que na Terra, pois, a gravidade em Marte é bem menor. Isso ocorre porque a gravidade g de um determinado local depende da massa do corpo. Como a massa de Marte é bem menor que a da Terra, ele também terá a gravidade menor.

No Avião de papel: Quando jogamos o avião e ele acelera, mas uma série de fatores (vento, temperatura e gravidade) o desacelera até parar.


Referência: http://student.dei.uc.pt/~jpgg/Lei_de_Newton.htm

3º Lei de Newton

   Também denominada princípio da ação e reação, ela pode ser enunciada da seguinte forma:

   Se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e de sentido contrário.


Assim, |FA-B| = |FB-A|.

As forças de ação e reação possuem as seguintes características:
  • Possuem a mesma natureza, ou seja, são ambas de contato ou de campo;
  • São forças trocadas entre dois corpos;
  • Não se equilibram e não se anulam, pois estão aplicadas em corpos diferentes.
A terceira lei é muito comum no cotidiano. O ato de caminhar e o lançamento de um foguete são exemplos da aplicação dessa lei. Ao caminharmos somos direcionados para frente graças à força que nossos pés aplicam sobre o chão.

No Avião de papel: Quando jogamos o avião e ele reage voando.

Conclusão

• Concluímos o trabalho cumprindo nossos objetivos, que foram:

Construir dois aviões de papel um de tempo e outro de distância.
- Aprender as leis de Newton e suas aplicaçõea no avião de papel.
- Cumprir as metas exigidas.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

História do avião de Papel

   

 A origem dos aviões de papel é normalmente atribuída à China Antiga, embora haja evidência de que foi desenvolvido e aperfeiçoado no Japão.
Com a grande fabricação de papel na China, em 500 a.C., a arte da dobradura de papel logo se tornou popular. No entanto não é possível determinar onde e em qual forma o primeiro avião de papel foi feito, ou mesmo o tipo de papel usado.
   O Avião de papel é  feito, em geral, de uma única folha de papel, normalmente sem cortes e sem o uso de colas ou adesivos, utilizando-se apenas a técnica de dobraduras. Por isso, a prática de construção de aviões de papel é muitas vezes referida como aerogami.
    O aerogami é uma parte do estilo artístico japonês origami. No aerogami, as dobraduras são usadas para a criação de modelos aerodinâmicos, como os aviões de papel. com o passar do tempo, os aviões de papel se tornaram bastante sofisticados, com alta no desempenho de vôo, e muito distante de suas origens do origami. Os desenvolvimentos dos modelos permitiu resultados muito melhores na velocidade e altura que os aviões podem alcançar.


      - Modelo mais comum de avião de papel








Referências: 
http://fisicanavidag3.blogspot.com.br/2012/05/aviao-de-papel.html
http://www.infoescola.com/artes/aerogami
















sexta-feira, 23 de maio de 2014

Testes

Esta quinta-feira (22), o grupo realizou uma tarde de testes tentando adaptar o avião , para assim permanecer no ar mais segundos.

domingo, 18 de maio de 2014

Avião de Tempo

O grupo após varias tentativas, conseguiu criar um avião de tempo que ficou mais de 6s no ar .

Passo a passo do avião: